Odivelas, Portugal
Somos um grupo constituído por seis jovens: Ana Patrícia Antunes, Joana Correia, Liliane Fernandes, Marisa Pinto, Marisa Gomes e Stélvio Alves da Escola Secundária de Odivelas, e estamos a desenvolver um trabalho no Âmbito da disciplina área de projecto onde o nosso tema central é "crimes sexuais". O nosso objectivo é dar a conhecer á comunidade, conceitos relacionados com esse mesmo tema, assim como metodos de proteção que a vitima poderá ter.

domingo, 22 de maio de 2011

PALESTRA

Vimos por este meio informar o nosso próximo passo, que vai consistir numa palestra feita na nossa escola, com um grande apoio que é APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) de Lisboa.
Pretendemos com este acontecimento informar como nos podemos proteger ou evitar que tais crimes aconteçam, como o assédio sexual, a violação e a pedofilia.
Como o nosso objectivo principal é proteger as pessoas, caso se venha a realizar algum destes crimes horríveis, vamos falar às pessoas como devem actuar perante uma situação destas, para que possam ser acompanhadas e passar esta má fase da vida.
Como se vai passar na nossa escola, as pessoas de fora não têm acesso, mas logo publicaremos alguns dos mais assuntos importantes que vão ser referidos, para que os nossos acompanhantes não sejam penalizados e possam adquirir todo este conhecimento,

O Grupo de AP ,

Obrigado à todos !

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Maioria dos violadores desconhece as suas vítimas e ataca na via 

pública!


Os violadores estão divididos em quatro perfis, sendo o mais comum o chamado violador de     oportunidade, homem entre os 40 e 50 anos, que ataca na via pública e desconhece as suas vítimas, explicou à Lusa uma psicóloga da PJ.



Segundo a psicóloga da Polícia Judiciária (PJ) Cristina Soeiro, o estudo partiu da análise de 48 casos e foi possível concluir que o perfil que explica melhor o fenómeno da violação é o da oportunidade, "no qual o agressor comete a violação numa via pública ou numa zona descampada, a motivação do violado, que ronda os 40/50 anos, é a gratificação sexual imediata, tendo um baixo controlo dos impulsos".

Nestes casos, o violador não tem habitualmente antecedentes criminais, é pacífico e simpático na abordagem que faz à vítima, sendo elas próprias "de oportunidade, portanto desconhecidas". "De um modo geral, neste padrão, o violador não conhece a vítima e usa apenas a violência necessária para cometer o crime. Não usa armas, mas apenas o factor surpresa", explicou Cristina Soeiro.

Outro dos perfis estudados é o da agressividade, em que o violador tem um comportamento que indicia raiva e vingança, é consumidor de álcool e drogas e ataca vítimas mais jovens. Utiliza uma violência excessiva, recorrendo a armas de fogo ou objectos contundentes e pode ter antecedentes criminais por furto ou roubo.

Existe também o perfil de natureza sexual - violação e tentativa -, em que o agressor apresenta baixas competências sociais e quer transformar a violação numa relação sexual consentida. Tem um comportamento disfuncional para as vítimas. O quarto perfil denomina-se de contexto criminal, cujas violações resultam de situações de roubo e sequestro e algumas vezes terminam no homicídio da vítima.